terça-feira, 1 de abril de 2014

Ele me falava bastante sobre morte e o que possivelmente vai nos acontecer, pensei e ironizei: " vamos fugir, eu não quero morrer". Agente costumava rir sobre tudo isso, sem peso na consciência, sem pensar que sim, somos um "saco de batatas", carbono puro em sua forma mais insignificante a nível humano, mas necessária ao ver da natureza. Nascer, crescer, fazer besteiras, ficar velhos e ir definhando. Esse seria o ciclo. A quase lógica.  Repito QUASE lógica. No meu ver, filosofadas de uma época de faculdade. A vida é pequena pra questionar o certo ou errado, pra viver em tradições. Me falava mais ainda, que o suicídio começava por dentro, por hora achei um comentário obvio e um tanto quanto babaca, mas depois aquilo ficou martelando aqui dentro e percebi da forma mais cafona que sim, desfalecemos até o fim certeiro. Seja de qualquer maneira, seja um falecimento sem  corpo presente ou com, seja com a morte de sentimentos onde você se afunda com eles, ou simplesmente morre com a rotina, com problemas pequenos, com suas contas, com o ''faz de conta'', com tudo isso. Att: Dona do blog

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