Que vontade louca de correr e te contar as novidades do dia. De imaginar você dizendo: - Que legal! E eu não tenho contato contigo. Sei que não foram nem 48 horas pós partida, mas poxa que droga. Hoje queria cochichar no seu ouvido que fui no seu lugar preferido e que as estrelas estavam incríveis, acredita? Que levei um susto de um galho seco e que prendi minha camiseta na porta. Que vi muitas pessoas nas ruas, que andei á pé sob um sol brilhante. Imaginei você rindo ao saber... E agora você estaria fazendo uma brincadeirinha boba pra me fazer rir de canto. Uma vez te falei que você tinha entrado numa fria ao me conhecer, mas na verdade quando te vi percebi que você era cilada. Na verdade estou só te enrolando pra dizer que queria poder estar perto de você mais uma vez. Att: Dona do blog
Enxerguei nos teus olhos o tanto quanto eu odiava despedidas. Naquele momento percebi que você realmente estava partindo, não preparado, mas mesmo assim teria que ir. Me batendo aquele medo de não saber como as coisas iriam correr daquele instante em diante, sequei os olhos que incontrolavelmente choravam, e decidi que era hora de te levar para casa. Passamos a melhor noite que poderíamos ter pedido numa despedida não intencional. Hoje acordei com a falta do seu bom dia. Não foi fácil olhar para o celular e não encontrar nenhuma chamada sua. Passar a tarde sem falar contigo criou um vazio enorme nas horas.. A noite tudo parecia normal fora de mim, e juro que não entendo porque fui me apegar tanto assim em você. Fico lembrando do seu rosto; dos seus olhos; do jeito que sua mão segurava a minha; da sua risada; de como disfarçava por me achar tão boba; da sua maneira imatura; das tuas brincadeiras; E eu queria você aqui perto de mim pra dizer que gosto de ti e que sinto saudades.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Essa moçada nova de fumaça na boca, que grita: viva ao "capim santo". E tudo que falam da erva é matéria do capitalismo não liberal. Os moleques estavam na boa, na paz de um carnaval em casa. Ela só estava lá para ver no que ia dar, afinal todos esperam algo de um sábado á noite. Na "vibe" dos carinhas ela começou a rir, ao ver a brisa passar na sua frente... . Tudo era risos. Gui andava de um lado para o outro, numa sincronia alucinante. E a gente não conseguia mais parar de rir. Parecia um legítimo ponteiro de relógio... Enquanto isso comiam uma receita improvisada, mas não podiam trocar olhares que não conseguiam nem respirar de tanto rir. Entravam e saiam porta a fora, prendiam o riso e voltavam ao estado eufórico novamente. Foram horas de gargalhadas incessantes. O gato de quatro patas da casa, resolveu entrar embaixo da capa do sofá, mas naquele caos de risos ninguém tinha visto. Logo começaram os movimentos daquele tecido de um lado para o outro, aquilo chamou a atenção de todos, um baita susto e um raro silêncio. Gui havia pego uma vassoura e dizia: - Meu Deus eu vou matar essa coisa! - Entretanto o moço da risada engraçada conseguiu segurá-lo. Eu ria de tudo. Chorava de dar risada. Percebendo que todos só queriam estar daquela forma, feliz. Att: Dona do Blog
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Feita na medida para ser ouvida em quanto seus olhos se distraem.
Essa eu dedico as histórias que nunca vivi, as pessoas que nunca vou conhecer. Dedico a você que está ao meu lado, mas nunca DO meu lado. Essa é pra você, que assim como eu perdeu-se no sabor da vida, que se perdeu na lida... Pra você que acorda cedo e grita seu cansaço num suave: bom dia! É para o Luis que tem de apelido Ada. Que quer ser forte, que não sabe ser pai, que é amigo e não sabe pra onde vai.. Essa eu dedico para os desiludidos, que perderam a fé no amor. Para você beija-flor, que já foi a luz dos meus olhos. Essa é para o tempo que a gente perde em não se ver, essa é daquelas que te faz entender.. Essa vai para tudo que não fiz por ti, por tudo aquilo que esperou de mim. Essa vai, vai longe, longe se tocar seu coração como pulsa o meu ao ouvir Cazuza gritando nossas verdades. Att: Dona do blog
Nossa música, ouça enquanto lê.
A exatos 16 dias você vai embora, assim como quem chegou e me encontrou bêbada naquela festa. Tudo bem que isso não foi desculpa por ter ficado contigo, mas sempre usarei como algo a ser contestado. Meu jeito mandona e de não dar o braço a torcer continuarão a te deixar fora de si.. E eu não sei como esperar esses dias passarem. A verdade é que aquela menina que socializava o desapego, prendeu uma pontinha de si em você. Então mais uma vez as coisas não aconteceram como o previsto e a falta que me fará já consigo sentir, sem ao menos ter se despedido de mim. Essas coisas são estranhas e fogem do nosso controle, não falo de amor, falo de algo que estava tentando evitar, o apego. Você está indo buscar responsabilidades, seus 18 anos são o suficiente para querer vida nova, largar seus amigos e ir para o exército. Eu fico aqui, não sei até quando. Pensando se me acostumaria sem ter uma chamada sua no meu celular. E no meio das suas frases perdidas um quase arrependimento em sua voz me diz: "Agora que tudo está dando certo, eu nem acredito que vou ir..". Bom, egoísta como sou, queria que acreditasse que isso é uma grande besteira e desistisse dessa ideia. Entretanto me conformo em deixá-lo e permanecer aqui lembrando dessa sua risada que me abre um sorriso no canto da boca, ou então da sua cara de surpreso quando fazia algo que você não botava fé... A gente deu boas gargalhadas, a gente deu certo, fomos um casal apesar dessa aversão particular sobre expor relacionamentos.. Lembrarei das vezes que você me atacava com um beijo quando estava dirigindo; das aulas de baliza que lhe dei; da vontade de te dar um soco na cara após uma brincadeira idiota; da "boca da serra" que continuará sendo um dos seus lugares preferidos; das saídas escondidas da sua mãe; do dia em que seus amigos viram que eu sabia a sua senha; dos meus mini-ataques de ciúmes quando aquela guria ficava te encarando; das canções que me mandou; dessa mania de me irritar e depois bancar o engraçadinho; de te chamar de iludido. Em fim, da nossa convivência.. Vá, volte e me procure. Aqui ou ali, em qualquer lugar, me ache. Você fará falta. Att Dona do blog