segunda-feira, 28 de abril de 2014

Eu nem sei o que escrever. Nojo. Repulsa. Tristeza. Raiva. Passa de tudo um pouco. Mais uma vez a mocinha caiu do cavalo, contos de fadas não são para ela... Talvez nem merecesse isso. Viver a vida real sem príncipes encantados não seria uma tarefa árdua, mas seria bom se alguém a fizesse feliz. Sim, feliz. Feliz como muitas pessoas por aí. Com um abraço apertado, com palavras gentis, com alguém que não a fizesse de brinquedo. Alguém que a assumisse, que soubesse expressar. Príncipe? Talvez ela não faça mesmo questão de conhecer um. Gostaria apenas de encontrar um rapaz simples e disposto a aceita-la como ela realmente é, maluca, comunicativa, engraçada, chata... Ela acreditou nele, mais uma vez. Acreditou quando ele a beijou depois de tudo, de dois fins. Ela sentiu de novo a alegria de estar ao lado dele, de sentir ele sobre seu corpo, como também novamente chorou dias depois... Ela quis virar gente grande e dizer que vai superar, ela superou antes, por que não iria superar agora? Superar e esperar? Não, ela cansou. Casou com o desgosto. Esperou tanto que viu os últimos anos escorrer pelas mãos presa em uma ilusão. Dói? Se perguntar isso a ela com certeza poderá lhe dizer as milhares de formas no qual sentiu o impacto de tudo isso. Agonia vem a mente quando olha para trás e vê tudo o que fez e como está agora. Igual. Inerte. Doença da parte dela em acreditar mais uma vez? É possível alguém conseguir ser tão vulnerável assim? Eu não sei... Att: dona do blog

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