quarta-feira, 25 de junho de 2014
Eu continuo aqui, assim, com as mesmas manias. Continuo indo dormir tarde, fazendo as mesmas coisas de sempre. Ah, e ainda dobro o travesseiro no meio para ficar mais alto e não perdi o costume de irritar as pessoas com minhas perguntas. Permaneço aqui. As pessoas são estranhas e eu continuo a gostar delas. Acordei sentindo um "sei lá", PS: aquela palavra que ainda precisa de tradução. Pois é e não sei explicar. A forma como deixamos as coisas irem embora ou saírem do coração as vezes parece injusta. E as vezes é preciso fechar algumas portas e jogar a chave fora. Acordei com medo. E eu tenho medo. Penso que é assim mesmo que deve ser. Saber distinguir entre o certo e o errado, entre o que me faz feliz e o que não me traz felicidade ainda custa algumas noites mal dormidas. Não tem não pensar, não decidir, não querer saber. E as pessoas falam como se fosse fácil parar, não saber, seguir, ir em frente, deixar pra lá, afinal, deixar pra lá pra muita gente é sinônimo de se sentir melhor. Entretanto não sou tão bem resolvida a ponto de ir ''empurrando'' as coisas com a barriga. O texto continua, mas não hoje. Att: Dona do blog
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Eu acho bonito o jeito que as pessoas lidam com suas crenças, com as pessoas, com as hipóteses que permeiam as suas próprias vidas, com o sentido de tudo que envolve a nossa existência. Acho fascinante os "por ques" eternos. Sei lá, o certo e o errado depende muito de como você vê as coisas. E eu posso estar errada quanto a isso, mas é bonito ver alguém botando sua fé em uma sorte, em uma pessoa, numa oportunidade, porque por mais que digam que não se deve fazer isso, a pessoa simplesmente está achando seu lugar no mundo, tentando acreditar em alguma coisa que faça sentido. Você não acha justo? E eu posso continuar estando errada... Mas as pessoas precisam acreditar em algo, seja no que for, nelas mesmas ou em qualquer outra coisa que as façam continuar a seguir, sem ao menos saber para onde vão, afinal, é o que fazemos. A gente nasce e cresce como viajantes, passa a maior parte do tempo se defendendo de nossas próprias respostas, das nossas próprias vontades e emoções. Viemos ao mundo sem saber o porque, e vamos embora sem saber pra onde vamos, ou qual é o ponto final mas esse é o curso. A vida te obriga a nascer e te obriga a morrer. E tudo que as pessoas querem e precisam é ser felizes nesse curto prazo, não importa como, apenas vivem... Não sei se é a minha falta de fé, mas tudo pra mim ainda é estranho... Talvez quando me acostumar com essa ideia eu já não esteja mais aqui. Até lá eu posso estar errada, mas nem sempre estar certa significa que seja a melhor coisa a se fazer.. Vai saber. Att: Dona do blog
sábado, 21 de junho de 2014
Deitei a cabeça em seu colo, ela passava seus dedos entre os meus cabelos e dizia: vai ficar tudo bem. E no outro dia ficava. A dor não passava como tinha que ser, mas saber que ela estava ali já me fazia melhor. Tinha uma ternura encantadora e um jeito sincero de quem procura abrigo. Tinha cheiro de primavera - da luz de primavera - me acalmava como uma canção de ninar. Seus olhos negros não possuía escuridão, eram aconchegantes, eram convites de quem tinha a solução dos maus dias. Na sua voz vibrava a forma mais delicada de compreensão. Por muito tempo ela foi meu abrigo. Me embalava nos seus gestos mais estabanados, ao mesmo tempo me distraía com a cor viva de seu batom - me ensinou a pintar os lábios como uma mocinha - me entregou a chave do brilho. Tinha uma personalidade tão cativante que atraía paz e olhares curiosos, uma mulher, uma menina, uma mãe - minha segunda mãe e alma gêmea - Hoje ela tem nome poesia, continua a deslumbrar por onde passa e mesmo que o vento mude os rumos do meu barquinho, sei que nela encontro um porto seguro.. Att: Dona do blog
quarta-feira, 18 de junho de 2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014
"Pega uma coca-cola e vamos conversar
Existem coisas que eu nunca nessa vida entendi"
Gente como a gente num tempo atrás. Gente que sente saudade porque apesar de toda essa frieza que vestiu consegue deixar pulsar o quente dos melhores sentimentos. Gente como nós que nos vemos pouco, mas que nos temos bastante no coração. Gente como um seriado, gente como as mesmas meninas do colegial. Crescer é um saco. E eu ria a cada vez que repetíamos isso. Crescer é um saco. Poxa, tantas coisas pra consertar e a gente só queria permanecer sempre juntas. Viver a vida do nosso jeito. Lembro-me da escada, dos tijolos e das laranjas. Lembro das caminhadas e do sol. Dos motivos que não tínhamos para acreditar que as coisas iriam ser melhores. Hoje a nossa certeza: crescer é um saco! Era tão legal rirmos juntas. Em algum lugar estão aqueles planos que tínhamos, alguém deve ter ouvido... o vento, o céu, Deus, quem sabe... um dia quem sabe a gente desenterre a caixinha com os nossos sonhos que nunca enterramos. Crescer é um saco, e vocês meninas sabem disso.. Att: Dona do blog



Comece lendo meu texto ouvindo essa música, confia em mim.
"E essa porcaria de medo que me faz querer ficar um pouco mais na cama e não levantar nunca mais." Primeiro pensamento do dia. As coisas tomam tamanhos e proporções que nem imaginamos. Achamos que temos o controle das situações, mas não. Hoje acordei tarde, mas ainda deu tempo de pensar um pouco nas pessoas, em mim, em nós.. Aí vesti um jeans rasgado e um tênis alto. Era como eu queria sair de casa. Hoje eu curti minha tristeza. Estava triste e só. Só no sentido que isso me bastava. Sem melancolias, dramas e motivos, estava triste apenas. Aquela coisa de olhar perdido e longe, mas sem saber ao certo onde era esse "longe". Triste como uma criança que quer brincar lá fora, mas começa a chover. Triste como uma mãe que não vê seu filho a tempos, mas sabe que ele está bem. Triste como o rapaz que perdeu o ônibus, mas no caminho encontrou cem reais no chão da rodoviária. Triste como eu, que nem sabe ao certo o que é certo de verdade. Ouvi mais de um milhão de vezes a mesma música que ainda grita aqui: "..sei que você está bem, mesmo assim isso não me impede de chorar...". Hoje tinha abertura da copa do mundo, mas eu fui lavar o carro. Hoje era dia dos namorados também, e mesmo solteira ganhei muitos abraços. Fiquei na minha. Hoje não foi um dia tão frio e nem tão quente para junho. Hoje tinha aula mas eu não fui, fiquei com minha mãe, que a cada dor que eu dizia que sentia me respondia: "isso é normal". É, deve ser normal mesmo... Hoje as redes sociais estavam tão chatas, e o dia tão bonito. Hoje eu só estou aproveitando minha tristeza antes que ela vá embora.. ATT: Dona do blog
domingo, 1 de junho de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)